quinta-feira, 4 de março de 2010

A vendedora me desarmou

Escaldada por atendimentos ruins de toda espécie, peguei o vestido novinho, que só foi usado uma vez, mas já estava descosturado, juntei a ele quantas pedras couberam na mão e fui à loja. No caminho, pensei argumentos, réplicas e tréplicas para todo tipo de consideração que costumam fazer para fugir da responsabilidade por um produto.

Não, eu não tenho mais a nota fiscal, mas você sabe que o vestido é daqui e de coleção recente.

Não, eu não fiquei puxando, descosturou porque é ruim mesmo.

Eu não vou pagar, o erro foi de vocês.

Não posso esperar quinze dias. Preciso do vestido na semana que vem! E ainda tenho que levar na lavandeiria!

Não vai arrumar, não? Eu nunca mais volto nessa loja. NUNCA MAIS, ouviu? E ainda vou falar mal dela para todo mundoooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Foi nesse clima extremamente amável que entrei pisando duro na loja e fui recebida pela vendedora com um sorriso: "Vou mandar arrumar. Aproveito e mando reforçar a costura toda. Se eu te entregar daqui a dois dias está bom? Não é nada, não. Desculpe o transtorno". Fui a nocaute. Definitivamente, eu não estou acostumada com bom atendimento.

Em tempo, a loja que leva a sério o ditado "o freguês tem sempre razão" é a Luva de Pelica, do ItaúPower Shopping.


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