sábado, 1 de maio de 2010

Apartheid na padaria

A definição é do meu amigo Nelson, mas eu achei perfeita: a padaria perto da minha casa implantou o apartheid. Pão francês claro fica de um lado, pão francês escuro fica de outro. Com plaquinhas separadas. O motivo, segundo a funcionária, foram as reclamações dos clientes que não queriam ter trabalho para encontrar a "cor" de sua preferência. Essa gente não tinha nada mais importante com que se preocupar?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Postura firme

Pus na cabeça que eu " preciso " do verbo "eu desejo" uma bota preta. Me dispus a pagar até R$150, com viés de R$ 20 para cima ou para baixo. Tá difícil. Só encontro a partir de R$ 199. Mas estou firme no meu propósito.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Só um pedaço

Eu sempre comprava um pedaço, no kg, de uma torta prestígio na padaria Veneza. Outro dia , às 21h50 (a padaria fecha às 22h), a atendente me disse que agora só vendia inteira.Chamei o gerente: "Eles disseram que tava sobrando muito, então só podemos vender inteira".
Argumentei: Mas moço, agora é que vai sobrar mesmo, se a gente não pode levar só um pedaço, vai sobrar várias tortas inteiras .
Resposta dele:Só hoje eu vou abrir uma exeção, mas a senhor a podia escrever nesse papel aqui essa reclamação.
Eu: Não, pode deixar que eu voltarei aqui na hora em que "eles" estiverem e falarei pessoalmente. A sugestão é simples, faça algumas para partir e venda as outras inteiras

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A intenção é boa

A Febraban lançou um programa de educação financeira muito legal, com um site dando dicas de como economizar. www.meubolsoemdia.com.br. Vale a pena até chegar na simulação do seu sonho, que duvida da nossa capacidade. É assim: você arrasta seu objeto de desejo com o preço para um quadradinho. Ex. Notebook de R$ 2.000. Aí você preenche quanto quer economizar por mês. Ex. R$ 100
Resposta= Você vai demorar 20 meses ( essa conta dá para fazer de cabeça né)
Quando chegar esses 20 meses, o notebook estará mais barato e ultrapassado.

Fora isso, o site é muito bom tá. Tem até um concurso para contar boas histórias de como vc economizou e realizou um sonho.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Preços de aeroporto

Por que tudo em aeroporto é tão caro? Alguém tem que avisar para os dirigentes que as passagens se popularizaram e não é só rico que anda de avião. Fui a Porto Alegre na segunda-feira, com escala em SP. Parei em Congonhas com dor de garganta e queria tomar algo quentinho. Fiquei na fila ( enorme) em Guarulhos e quando bati o olho nos preços: R$ 6,20 um capuccino. Detalhe: de 70 ml. Pelo amor de Deus!! Refleti e estava quase pagando até que, uma grosseria de um funcionário me fez cair em mim: desisti. Na volta, em Congonhas, depois de ficar sem almoçar , tive que procurar alguma coisa para esperar meu voo até BH. O mais barato que encontrei: um sanduíche italiano ( pão com salaminho e mussarela) : R$ 9,50? Acharam caro? Caro eram os outros, de R$ 18 ( esses tinham presunto também). Isso sem falar no cafezinho com pão de queijo.
DICA: Na porta do aeroporto da Pampulha, tem um senhorzinho com uma banquinha que vende café com leite por R$ 1 ( copo de 200ml) . Também tem bolo de fubá e pão de queijo, acho que por R$ 1 também.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

% de juros


O Santander tem a cara de pau de me oferecer uma linha de crédito com "%" de juros. E não é a primeira vez. Pelo que eu me lembro, a lei diz que além de informar de maneira clara a taxa de juros, os bnacos têm que informar também o Custo Efetivo Total (CET), que inclui outras taxas e encargos. É por essas e outras que eu recebo meu salário e tiro tudo de lá bem rapidinho.

segunda-feira, 29 de março de 2010

A conversa com o Super Nosso

Então, depois de falar sozinha - e com vocês - durante muito tempo, consegui falar com o Super Nosso, como já tinha contado. E falei com muita gente! Cinco pessoas estavam me esperando, entre elas, o gerente interino da loja, o Lindomar, que foi o primeiro a me dar atenção, e o diretor operacional, o Edimilson. Eles ouviram atentamente enquanto eu explicava tudo o que vem acontecendo na loja (basicamente falta de produtos), prometeram melhoras, se colocaram à disposição para resolver qualquer problema, disseram que se eu não encontrar algo é só avisar que eles mandam entregar na minha casa, contaram que vão reformar e ampliar a loja, me agradeceram pelo empenho em reclamar, me deram uma cesta de frutas para se desculpar, e agora é esperar para ver se os produtos voltam a encher as prateleiras.

quinta-feira, 25 de março de 2010

O Super Nosso me ouviu

Perdoem voltar ao assunto, mas tenho que falar do Super Nosso Buritis de novo. Depois de enviar e-mail, reclamar no blog, no Twitter, com os funcionários, sozinha pelos corredores da loja, achei alguém que me ouviu. O Lindomar, o gerente que está substituindo o titular nas férias. Ele pegou meu telefone no sábado e disse que encaminharia minha reclamação. E hoje, a pessoa responsável pelo relacionamento com o cliente me ligou e disse que o diretor operacional da rede quer se encontrar comigo na loja para conversar sobre os problemas que tenho bradado aos quatro ventos. Marcamos para segunda-feira. Conto para vocês depois.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Que tamanho é esse?

Tem uma matéria em O Tempo de hoje que fala sobre a luta do consumidor para "descobrir" o seu tamanho de roupa em meio ao samba do crioulo doido que é o molde das confecções. Todo mundo já passou por isso. Semana passada, por exemplo, minha mãe comprou um vestido para a minha filha, que tem um ano e nove meses. O tamanho P ficou muito apertado (a menina mal conseguia mexer os bracinhos) e curto (a saia terminava antes do bumbum). Imaginei, então, que o ideal seria o G, mas, qual não foi a surpresa quando vimos que o M ficou largo e a saia veio até abaixo dos joelhos? Que molde maluco é esse?

Sem falar que ela tem roupas tamanho 1, 2 e 3 e, dia desses, deixei de comprar uma calça porque o menor tamanho, o 1, ficou tão grande que a roupa caía da cintura e sobrava meio metro de pano nas pernas. Vai entender.

De novo o Super Nosso

Parece marcação, mas é que a coisa está demais mesmo. Sábado encontrei o que eu precisava no Super Nosso - um pacote de biscoito de polvilho. Achei até que era o meu dia de sorte, mas que nada. Foi só olhar mais atentamente para descobrir que precisava bater um papo com o gerente:

- Moço, eu estou vendo errado ou aqui está escrito que a data de validade é 4 de março?
- É... quatro de março.
- Então venceu há 16 dias?
- É....
- E todos os outros da prateleira também...

Ele disse que ia tomar as devidas prodivências, disse que não sabe explicar o que está acontecendo na loja, disse estava só cobrindo férias do gerente titular, anotou meu telefone, disse que alguém ia me ligar com alguma explicação para tudo, mas até agora, continuo esperando.

Alguém já me perguntou porque eu ainda vou lá. É porque eu quase tropeço no Super Nosso. O sacolão que eu vou é em frente, o parquinho onde levo a Beatriz é ao lado e o salão que eu frequento fica dentro do estacionamento do supermercado. Mas tenho ido cada vez menos e só para comprar coisas picadas. Quando é compra maior, planejada, vou direto a qualquer outro, onde sei que vou encontrar o que quero/preciso comprar. E fico muito triste em assistir da decadência da loja que já foi excelente.